Em outubro de 1987, a bolsa de valores de Nova York experimentou a maior queda já registrada em um único dia, conhecida como Black Monday. A queda resultou em uma perda de valor de cerca de US $ 1 trilhão em ações. Essa crise financeira foi um marco histórico na história econômica mundial, e há muitas conjecturas sobre os fatores que contribuíram para o seu acontecimento.
Uma das causas mais diretas da crise foi a prática comum na época de negociação por computador, permitindo a negociação automática de ações, sem supervisão humana. Isso levou a uma grande queda no mercado de ações, além de uma perda de confiança dos investidores.
A queda na bolsa de valores também pode ser atribuída a desequilíbrios econômicos internos. Os Estados Unidos estavam emergindo de uma década de forte inflação, e havia lutas políticas e econômicas internas, como a crise conhecida como Savings and Loan que ameaçava o sistema bancário e financeiro do país.
Como resultado da crise, houve uma grande mudança nos mercados financeiros. Foi reconhecido que havia uma necessidade aguda de controle mais rigoroso sobre as negociações de ações e a regulamentação do sistema bancário. Isso levou a uma série de medidas regulatórias em todo o mundo para evitar que tal evento se repita.
A crise de 1987 mostrou a vulnerabilidade do sistema financeiro global, principalmente da relação entre os mercados de ações de diferentes países. Essa crise gerou medo em todo mundo e levou a uma grande redução no investimento em ações, o que diminuiu o capital para empresas que precisavam dele para se expandir.
Em conclusão, a crise do mercado de ações de 1987 foi um marco histórico na história econômica global e chamou a atenção para a questão da regulação financeira em todo o mundo. Os efeitos dessa crise ainda são sentidos hoje, enquanto os mercados financeiros continuam a flutuar e a economia continua a experimentar altos e baixos. No entanto, a resposta a essa crise ajudou a estabelecer um conjunto de importantes regulamentações financeiras em todo o mundo para evitar uma repetição.
